terça-feira, 6 de maio de 2014

História do Arroz na China


  A cultura do arroz englobava um sistema sofisticado de conhecimentos desde a lavoura até a cozinha. Em países como a China e o Japão, o arroz é símbolo de fecundidade, associado a importantes fases da existência humana, como o casamento. Os tipos de arroz plantados nesses dois países são do grupo de cultivares sínica ou japônica, de grão curto, que quando cozidos se tornam grudentos. Esta característica facilita o uso de hashi para comer o arroz, e também o preparo de outros pratos, como o sushi e o sashimi. O arroz cru pode ser moído para farinha, inclusive para elaboração de muitos tipos de bebidas tais como o amazake, o leite de arroz e o saquê. As sementes processadas do arroz geralmente são fervidas ou cozinhadas para torna-las comestíveis, depois do que podem ser fritadas no óleo, ou na manteiga, ou ser batidas em uma tina para fazer o mochi (bolinho de arroz chinês cozido). O farelo de arroz, chamado nuka no Japão, é produto valioso na Ásia; é usado nas necessidades diárias, e aquecido para produzir um óleo muito saudável.

 Na China, a agronomia do arroz evoluiu para ter plantas de baixa estatura e alta produtividade. A produtividade de sistemas de arroz irrigado está documentada, demonstrando um aumento de produtividade contínuo nos últimos dois mil anos. Em 1700, já haviam sistemas rendendo 10.000kg/ha. Estas variedades contribuíram para a alta produtividade de variedades modernas de arroz, todas com a mesma baixa estatura desenvolvida na China. A variedade chinesa ancestral De-Geo-Wo-Gen doou os genes de baixa estatura e alta produtividade às variedades modernas, a partir de cruzamentos feitos no IRRI (International Rice Research Institute), que transferiram estas características para o arroz agulhinha.  (Fonte: http://www.sindarroz-sc.com.br/ )



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