A cultura do arroz englobava um sistema sofisticado de
conhecimentos desde a lavoura até a cozinha. Em países como a China e o Japão,
o arroz é símbolo de fecundidade, associado a importantes fases da existência
humana, como o casamento. Os tipos de arroz plantados nesses dois países são do
grupo de cultivares sínica ou japônica, de grão curto, que quando cozidos se
tornam grudentos. Esta característica facilita o uso de hashi para comer o
arroz, e também o preparo de outros pratos, como o sushi e o sashimi. O arroz
cru pode ser moído para farinha, inclusive para elaboração de muitos tipos de
bebidas tais como o amazake, o leite de arroz e o saquê. As sementes
processadas do arroz geralmente são fervidas ou cozinhadas para torna-las
comestíveis, depois do que podem ser fritadas no óleo, ou na manteiga, ou ser
batidas em uma tina para fazer o mochi (bolinho de arroz chinês cozido). O
farelo de arroz, chamado nuka no Japão, é produto valioso na Ásia; é usado nas
necessidades diárias, e aquecido para produzir um óleo muito saudável.
Na China, a agronomia do arroz evoluiu para ter plantas
de baixa estatura e alta produtividade. A produtividade de sistemas de arroz
irrigado está documentada, demonstrando um aumento de produtividade contínuo
nos últimos dois mil anos. Em 1700, já haviam sistemas rendendo 10.000kg/ha.
Estas variedades contribuíram para a alta produtividade de variedades modernas
de arroz, todas com a mesma baixa estatura desenvolvida na China. A variedade
chinesa ancestral De-Geo-Wo-Gen doou os genes de baixa estatura e alta
produtividade às variedades modernas, a partir de cruzamentos feitos no IRRI
(International Rice Research Institute), que transferiram estas características
para o arroz agulhinha. (Fonte: : http://www.sindarroz-sc.com.br/ )
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